Possui graduação em Letras pela Universidade Federal do Pará (1992), mestrado (2001) e doutorado (2005) em Linguística pela Universidade Estadual de Campinas e pós-doutoramento em Linguística pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Atualmente é Professor Associado III da Universidade Federal do Sul e Sudeste o Pará, vinculada ao Instituto de Letras, Linguística e Artes (ILLA), com atuação em Análise do Discurso, Texto e Discurso e Linguística Aplicada. Atuou no Programa de Pos Graduaçao em Linguagem e Saberes na Amazonia/UFPA. É docente do Programa de Pós-Graduação Dinâmicas Territoriais e Sociedade na Amazônia (UNIFESSPA), tendo exercido a função de coordenadora deste Programa no biênio 2013-2015. É docente do Programa de Pos-Graduaçao em Linguagem e Sociedade do Instituto de Linguistica, Letras e Artes/UNIFESSPA. Lidera um grupo de pesquisa no CNPq intitulado Práticas discursivas: narrativas, saberes e resistência cultural, com atuação nas seguintes linhas de pesquisa: Produção discursiva e dinâmicas sociaias na Amazônia; Discurso,ensino e identidade docente, com foco nos seguintes temas: Discurso, Ensino e Formação Docente; Narrativas Identitárias; discurso, poder e resistência. Bolsista PQ- Nível 2
Base Nacional Curricular Comum (BNCC): filiações e denegações discursivas
Discute-se como o discurso da BNCC se articula com o arquivo da política de educação brasileira, particularmente, a partir da década de 1990. Considerando, conforme postulados da Análise de Discurso, que o arquivo se constitui no permanente retorno a discursos já produzidos em diferentes momentos e a partir de diferentes condições de possiblidades, é possível dizer que o tema da competência vem, desde então, sustentando a rede de sentidos à qual se integra a política educacional, desde a LDB. No entanto, embora A BNCC se mantenha filiada a essa racionalidade educativa, no trajeto de sentidos, há deslizamentos materializados em processo discursivos de reformulações e denegações que a colocam em um domínio de maior objetivação das
técnicas de racionalidade educativa, em relação a outras políticas públicas que a antecederam.