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O I Encontro de Discentes Indígenas da Unifesspa, cujo tema é Educação Superior Indígena, integra as ações do Projeto "(Re)existências: Programa de permanência indígena na Unifesspa", uma proposta conjunta elaborada em 2023 pelo Núcleo de Ações Afirmativas, Diversidade e Equidade (Nuade), a Pró-Reitoria de Extensão e representantes do Coletivo de Discentes Indígenas da Unifesspa, com apoio do Instituto Sociedade, População e Natureza (ISPN).
Trata-se de um evento acadêmico, científico e cultural, pautado em demandas e saberes indígenas de discentes ativos, dos mais diferentes cursos de graduação e pós-graduação da Unifesspa. O I Encontro de Discentes Indígenas da Unifesspa será presencial em Marabá e contará com a vinda dos discentes dos campi fora da sede, sendo esta a primeira vez em que há tantos discentes indígenas estudando fora da sede. A vinda desses discentes congregará todos os campi em cores, saberes, fazeres e lutas indígenas.
O evento, que ocorrerá nos dias 23 e 24 de junho de 2025, em Marabá, na unidade III, tem o objetivo de fortalecer a participação, o envolvimento e a atuação dos discentes indígenas na universidade, compartilhando suas vivências, seus conhecimentos, seus saberes. Este Encontro resulta de esforços do Nuade, da Proex e do Coletivo Indígena, que receberam a equipe do ISPN e, em junho de 2023, constituiu um Grupo de Trabalho (GT) para sistematização do projeto, conforme deliberação em reunião coletiva.
Atualmente, estão matriculados na Unifesspa discentes dos seguintes povos: Amanayé, Atikun, Awaeté-Parakanã, Anambé, Aparai, Arapiuns, Asurini do Tocantins, Galibi-Marworno; Gavião Akrãtikatêjê; Gavião Kyikatêjê; Gavião Parkatêjê; Guajajara; Guarani; Guarani-Mbya; Karajá; Kayapó Mebêngôkre; Munduruku; Panará; Suruí-Aikewara; Ticuna; Xikrin. Essa diversidade possibilitará um evento permeado múltiplos conhecimentos em torno de suas culturas, além de muito aprendizado em discussões sobre Educação Escolar e Educação Superior Indígenas.
O I Encontro de Discentes Indígenas da Unifesspa ocorre numa construção a muitas mãos para toda a comunidade interna da universidade, mas também, para a sociedade abrangente, dado o caráter simbólico, político, estético e ético das (re)existências e saberes indígenas na contemporaneidade.