Principal
A Semana de História do Instituto de Estudos do
Trópico Úmido chega a sua quarta edição. O evento já se consolidou na agenda
dos docentes da UNIFESSPA e de diferentes instituições de Ensino Superior e do
Ensino Básico; tem sido marcante para as experiências dos discentes dos
diferentes níveis educacionais. E embora a Semana tenha sofrido um breve
interregno, estamos de volta. Ressurgimos e ampliamos o escopo, agregando o I Simpósio Internacional de História do Curso de Xinguara; o tema é
arrojado e aberto a boas discussões: Do local ao global: perspectivas para
o Ensino de História e a pesquisa na Amazônia. O objetivo geral é alcançar os
graduandos (as) dos cursos de História e afins; pós-graduandos (as) em História
e relacionados e os colegas docentes do Ensino Básico e seus estudantes.
Realizado na forma remota, o propósito maior é o encontro de
pesquisadores(as)/professores (as)/estudantes para debatermos temáticas
relacionadas à Pesquisa Histórica e ao Ensino de História na região amazônica.
Título | Data Início | Data Fim |
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Me Conta! A aula de História tecida com leitura e escrita na escola básica | 01/09/2021 | 03/09/2021 |
Serão
estudadas as relações com o saber na aula de história da escola básica; a
importância do assenhoramento da palavra na sala de aula; leitura pública na
aula de história; escrita de si e reescrita de textos didáticos; estratégias de
ensino de história com foco na oralidade que possibilitam uma aproximação
afetiva do conhecimento histórico escolar; as possibilidades de trabalho
interdisciplinar entre a história escolar e a língua Portuguesa. Objetivos Apresentar
questões relativas a princípios teóricos e estratégias de trabalho docente na
escola básica, a partir do ensino de história mediado pela leitura e pela
escrita. Específicos
Ø Construir
outras aproximações afetivas entre o conhecimento histórico e os estudantes da
escola básica; Ø Propor
uma experiência interdisciplinar de ensino de história, em diálogos com a
língua Portuguesa. ·
Atividades: o
1º dia (01/09): Ø Acolhimento
dos participantes; Ø História,
Leitura e escrita na escola básica: palavras iniciais. Ø Relações
com o saber e saber histórico escolar; Ø Leitura,
escrita e assenhoramento da palavra; Ø ME CONTA! (Solicitação aos cursistas que
escrevam sobre si). |
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O lugar do gênero nos estudos sobre o fenômeno de caça às bruxas: problemáticas, interdisciplinaridade e possibilidades de pesquisa | 01/09/2021 | 03/09/2021 |
Este
curso parte da necessidade de questionar quais os lugares de análise a
categoria de gênero têm adquirido nas últimas décadas, mais precisamente no
contexto da historiografia e das representações literárias e cinematográficas
que a figura da bruxa tem adquirido. Ao propor relacionar gênero, religiosidade
e fenômeno de caça às bruxas, os ministrantes pretendem refletir como as
teorias e conceitos referentes às relações de gênero e sexualidade podem ser
operacionalizados para a compreensão não apenas desse fenômeno, mas, também, sobre
quais são os lugares que a bruxa ocupa nos mais distintos contextos históricos. Objetivos gerais: ●
Sublinhar os principais
contextos políticos, teorias e historiografia que caracterizaram a História das
Mulheres; ●
A virada do gênero:
discutir os contextos, principais teorias e a repercussão na historiografia
brasileira; ●
Investigar o uso do
gênero na historiografia e nas teorias feministas a partir da década de 1990,
acerca do fenômeno de caça às bruxas; ●
Compreender as
representações literárias e cinematográficas que a figura da bruxa tem
adquirido historicamente, em consideração
com o(s) papel(éis) atribuído(s) às mulheres nas diferentes narrativas
(históricas e ficcionais). Programação: A
carga horária deste minicurso será de 6 horas, distribuídas em 3 dias. 1º dia 01/09/2021: Contextos políticos, teorias e historiografia da
disciplina História das Mulheres; A História das Mulheres e suas influências no
contexto luso-brasileiro; 2º dia 02/09/2021: As teorias feministas e as análises sobre o fenômeno de
caça às bruxas a partir da década de 1980; 3º dia 03/09/2021: O encantamento
da trama: as representações da presença da(s) mulher(es) a partir da figura da
bruxa na cultura. |
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Os usos dos games/jogos eletrônicos no ensino de história | 01/09/2021 | 03/09/2021 |
Esse
minicurso pretende discutir as Tecnologias Digitais de Comunicação e Informação
(TDIC) no Ensino de História. Para tanto, abordaremos as concepções de
tecnologias digitais dentro do contexto social e cultural na contemporaneidade,
assim como, suas apropriações no processo ensino-aprendizagem de História na
Educação Básica. Para o encaminhamento das discussões, faremos um breve
histórico sobre pesquisas e utilização de jogos eletrônicos e jogos pedagógicos
no ensino e as perspectivas de sua utilização para a Educação Histórica. Frente
à apropriação das tecnologias digitais no ensino, debateremos a utilização dos
games, jogos de tabuleiro e RPG no ensino de História. Temos o intuito de
debater as possibilidades da relação entre as tecnologias digitais, lúdico e o
ensino de História. OBJETIVOS
Nossos
objetivos serão: a)
discutir as possibilidades da incorporação das tecnologias digitais e games no
Ensino de Histórica na Educação Básica; b)
levantar questões referentes às Tecnologias Digitais e suas interfaces com o
ensino de História; c)
problematizar a incorporação do lúdico pelas tecnologias digitais no Ensino de
História; d)
apontar possibilidades de produção de material didático com suporte das
Tecnologias Digitais. e)
desenvolver arcabouço metodológico eficiente para mediação e aplicação de
ferramentas lúdicas de ensino com custos e necessidades compatíveis com a
realidade das escolas públicas brasileiras em zonas periféricas, de maneira a
descentralizar o ferramental teórico e combater a elitização pedagógica no
campo lúdico. 1º
dia (01/09): Para discutir a questão das
Tecnologias Digitais lançaremos mão das contribuições de Andrew Feenberg (2010)
e Pierre Levi (1999). 2º
dia (02/09): No que se refere a noção de
Apropriação faremos uso das considerações de Roger Chartier (1990). 3º
dia (03/09): Apresentaremos
aplicativos de criação de jogos de Tabuleiros e metodolgogia de desenvolvimetno
de RPG |
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Amazônia: História, memória e oralidades | 01/09/2021 | 03/09/2021 |
O Simpósio apresentado busca reunir pesquisadores e
trabalhos acadêmicos, concluídos ou
em desenvolvimento, que versem sobre a História da Amazônia em suas múltiplas interfaces, partindo de uma perspectiva
teórico metodológica dos estudos da memória e/ou
da oralidade. Pensando a ideia de Amazônia de forma plural, amazônias, nossa proposta é estimular debates que
possibilitem elencar diferentes sujeitos, dinâmicas e identidades na construção deste espaço, em distintas temporalidades. Trajetórias, movimentos
de i/emigração, escritas de si, lugares de memória, entre paisagens urbanas e rurais,
do presente ao passado são algumas
possibilidades. |
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Chegadas e Partidas: Travessias, governação e justiça na circulação de papeis nas Américas (séculos XVI XIX) | 01/09/2021 | 03/09/2021 |
Este Simpósio Temático acolhe trabalhos que investigam as relações entre as instituições centrais e as instituições locais da Primeira Modernidade, abrangendo pesquisas entre os séculos XVI a XIX. Tem como objetivo estudar os caminhos dos papeis que inseriam os mundos ultramarinos nas conexões globais do império português na Idade Moderna. A proposta tem como esforço principal consolidar o trabalho conjunto e as investigações que vem sendo desenvolvidas por parte dos membros vinculados ao Grupo de Pesquisa (CNPq) TRAVESSIAS: Governança, Administração e Poder nas Américas (séculos XVI-XIX). Tal grupo conta com pesquisadores de diferentes instituições públicas e federais de ensino. Para esta proposta, se lança a tarefa de investigar o chamado modos de governar através das correspondências trocadas entre diversos agentes e em suas diferentes perspectivas investigativas presentes nas pesquisas feitas no grupo de pesquisa Travessias. Ela converge para o (des) embarque comum das correspondências oficiais de e para nichos burocráticos, tais como o governo, a justiça, o comércio envolvendo a comunidade portuária que se estabeleceu na Capitania de Pernambuco. É, portanto, os mundos ultramarinos, um lugar de convergência em nosso simpósio. |
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Circuitos culturais: mediação e circulação local, (trans)nacional e global | 01/09/2021 | 03/09/2021 |
Este Simpósio Temático tem como objetivo reunir
pesquisadores que, por conta de afinidades
teórico-metodológicas ou temáticas, busquem debater trabalhos relacionados à circulação local, (trans)nacional ou
internacional de ideias, obras e pessoas em diferentes modalidades e temporalidades. Nesse intuito, a noção de circuitos culturais é proposta como meio de operar uma cartografia dessas
trocas e deslocamentos a partir de seus principais mediadores. Portanto, serão aceitos trabalhos que abordem as noções de campo, obra e público,
assim como o imbricamento entre o campo do poder e o campo da cultura; a
circulação de livros e traduções, ou outros bens simbólicos, como
a moda e o cinema;
a atuação de mediadores,
entendidos como gate-keepers entre contextos locais e globais, entre outros. Lança-se, assim, a questão: é possível
fomentar novas interpretações sobre uma variedade de objetos de pesquisa, na medida em que sejam consideradas as interrelações entre
os momentos ou agentes envolvidos na produção,
circulação, e consumo, ou seja, na formação de um circuito? Em outras palavras, incentiva-se a reflexão contextualizada empiricamente apoiada
e/ou metodológica sobre a formação de circuitos transnacionais, sem
perder de vista suas dimensões locais, em diferentes contextos e escalas de análise. A título de exemplo, no campo da moda, os circuitos se inserem em uma rede complexa de indivíduos e objetos, cujo objetivo é fazer chegar um produto (geralmente ligado à moda, porém não restrito a ela) ao consumidor em troca do valor encaminhado ao fornecedor1. Já a Geografia foca a centralidade da circulação (circuito) no encadeamento das diversas etapas da produção; a condição do espaço (espacial) como variável ativa na reprodução social [...], ou seja, na atividade produtiva dominante (produtivo)2. A mesma preocupação motivou Stuart Hall a formular seu circuito de sentido: a articulação de momentos ligados, mas distintos de codificação e decodificação de uma forma discursiva que circula por intermédio de um produto cultural, como um programa de televisão3. Por sua vez, Robert Darnton propôs um modelo geral para analisar como os livros surgem e se difundem [ ] descrito como um circuito de comunicação que vai do autor ao editor (se não é o livreiro que assume esse papel), ao impressor, ao distribuidor, ao vendedor, e chega ao leitor4. 1 NAHOUM, André Vereta. Tecendo um circuito
comercial a partir da feira da madrugada.
As agenciadoras da moda popular
brasileira. Revista Brasileira
de Ciências Sociais Vol. 36. Nº 105, 2020, pp. 1-25.
2 CASTILHO, Ricardo;
FREDERICO, Samuel. Espaço geográfico, produção
e movimento: uma reflexão sobre
o conceito de circuito espacial
produtivo. Sociedade
& Natureza, Uberlândia, 22 (3): p. 461-474, dez. 2010, p. 463. 3 HALL, Stuart.
Da diáspora: identidades e mediações culturais. Org. Liv Sovik.
Trad. Adelaine La Guardia Resende
[et al.]. Belo Horizonte: Editora UFMG; Brasília:
Representação da UNESCO
no Brasil, 2003, p. 359.
4 DARNTON, Robert.
O
beijo de Lamourette: mídia, cultura e revolução. Trad. Denise Bottmann.
São Paulo: Companhia das Letras, 2010, p. 125. |
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Do local ao global: a Amazônia colonial em perspectiva | 01/09/2021 | 03/09/2021 |
O ultramar português foi alvo de diversas políticas da
Coroa ao longo do processo de ocupação dos territórios. Contudo, a vida dos
agentes que formavam esse mundo colonial por vezes não se dava conforme os
ditames do poder central. Nossa intenção é refletir sobre as dinâmicas,
internas e externas, que engendraram o processo de ocupação e construção desses
territórios, sobretudo com relação à Amazônia colonial. Quando falamos em
Amazônia colonial portuguesa, estamos nos referindo ao antigo Estado do
Maranhão e Grão-Pará (eventualmente denominado de Grão-Pará e Maranhão), a segunda
possessão da América portuguesa, constituída também pelo Estado do Brasil.
Contudo, esta divisão dos domínios portugueses na América vai além da simples
questão de nomenclatura. Nesse sentido, este simpósio tem por objetivo analisar
as políticas adotadas pela Coroa Portuguesa na colonização desta tão vasta e
peculiar região. Não à toa, em vários momentos, a Coroa e seu Conselho
Ultramarino, assim como os administradores coloniais, se viram às voltas
procurando soluções para impasses novos e tão singulares que nasciam na nova
Conquista. Desta forma, neste simpósio, abordaremos essa política de ocupação
do espaço a partir dos diferentes prismas que ela engendrava: povoamento,
economia, questão militar, religiosa, etc. Para além disso, visamos traçar uma discussão
que não trate apenas de examinar as ações da Coroa e das autoridades coloniais,
mas igualmente, discutir o protagonismo dos diversos grupos que fizeram parte
do complexo processo de colonização da América portuguesa, como índios,
africanos, mestiços, portugueses de diversos estratos sociais e outros
europeus.
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Educação intercultural: as políticas educacionais e os desafios relativos à implementação da educação escolar indígena | 01/09/2021 | 03/09/2021 |
Os indígenas brasileiros foram, desde o período colonial, alvo de
iniciativas que tinham por finalidade
educá-los. Estas iniciativas primavam por uma característica básica, a imposição de um modelo educacional
exógeno, que não levava em consideração os valores e os elementos da sua cultura, e visava ajustá-los ao modelo
cultural ocidental, além de ter contribuido
para consolidar na mente do não indígena, uma visão estereotipada e atemporal sobre os indígenas, promovendo preconceitos e exclusões. A partir da Constituição Federal de 1988, vemos iniciar um processo de
afirmação de direitos políticos e sociais dos indígenas, que no campo educacional tem na Lei 11.645/2008 uma de suas maiores expressões, ao reconhecer a matriz multicultural do Brasil, e a necessidade de se tornar isso objeto
de conhecimento. Neste sentido, este Seminário
Temático, se propõe a ser espaço para o compartilhamento de ideias e
experiências entre educadores/pesquisadores desta região, juntamente com educadores/pesquisadores das diferentes
regiões do país, sobre como a educação intercultural tem sido levada a efeito
nas escolas de educação básica. |
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Ensino de História, Amazônia e Fontes Documentais | 01/09/2021 | 03/09/2021 |
Nos
últimos anos, tem-se ampliado o debate e o olhar acerca do Ensino de História
como campo de reflexão, lugar de pesquisa e espaço político. Esse direcionamento
é fruto de embates acadêmicos, tensões, disputas de narrativas e mobilizações
documentais no tocante ao fazer historiográfico da ciência histórica. Como
artesão do tempo, narrado em palavras, cenários e imagens, o historiador
encontra, nas fontes, a possibilidade de problematizar, contar passagens desse
tempo pretérito. Nesse contexto entre a academia
e a sala de aula na Educação Básica o conhecimento
histórico se faz presente em diferentes estratégias pedagógicas, teóricas e
metodológicas. Um campo fértil de experiências, interpretações, explicações e
troca de saberes entre múltiplos sujeitos. Um dos desafios que o chão da
escola coloca é como colocar em diálogo o local e o global sem
promover/reproduzir generalizações, hierarquias e/ou silenciamentos. Nesse
sentido, e tendo em vista o caráter plural da(s) Amazônia(s), expresso em suas
dimensões, biodiversidade e sociodiversidade, o presente Simpósio se propõe a
congregar pesquisas que problematizem o ensino de História na e sobre
a Amazônia. Interessa-nos debater sobre como o conhecimento histórico, tem
sido trabalhado, articulado e experenciado de modo a visibilizar contextos,
sujeitos, modos de ser e de fazer amazônicos que nem sempre têm espaço nos
livros didáticos. Interessa-nos entender como os currículos estabelecidos, as
metodologias, a utilização de fontes se colocam como possibilidades ou limites
quando o objetivo é a abordagem da história da região e de seus sujeitos. São
bem-vindos os trabalhos de graduandos, mestrandos e professores da educação
básica. |
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História Agrária e fronteiras em movimento | 01/09/2021 | 03/09/2021 |
Este
simpósio temático tem o objetivo de reunir docentes, discentes e pesquisadores
que se dedicam ao estudos da História Agrária, constituindo um espaço de
divulgação de resultados e troca de experiências. O simpósio tem por tema
norteador a percepção dos espaços rurais também como fronteiras em movimento e
de deslocamentos populacionais, nesse caso, como ambientes delimitados pelas
políticas públicas de ocupação, mas também mediados por interesses dos agentes
sociais que ocupam ou buscam ocupar essas áreas. Voltaremos as atenções para a
produção do conhecimento e a preservação de práticas e identidades locais,
experiência de uso e ocupação da terra, assim como as relações de poder nas
áreas de expansão ou de uma ocupação já consolidada. Os conflitos rurais; as
formas de organização; as terras indígenas, ribeirinhas e quilombolas; a
resistência e ação política camponesa; a problemática das fronteiras como
espaços socialmente em constituição; a sociabilidade rural; a legitimação e a
ilegitimação de formas de dominação como a propriedade em suas distintas
modalidades, são algumas das temáticas que a História Agrária tem se debruçado
e cujos debates se vinculam aos interesses deste simpósio.
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História das mulheres e das relações de gênero no campo das religiões e religiosidades | 01/09/2021 | 03/09/2021 |
Pode-se afirmar
a História das Mulheres, bem como o desenvolvimento da História das Relações de
Gênero, são considerados como campos de estudos consolidados da historiografia,
principalmente a partir da década de 1980 e juntamente com as teorias
feministas. Por sua vez, o campo da História das Religiões deixou de se
vincular somente ao universo dos grandes personagens, das religiões milenares e
institucionalizadas, para se voltar às subjetividades, às apropriações e
ressignificações dos mais diversos símbolos, crenças e práticas protagonizadas
pelos indivíduos. No rastro dessas reflexões e considerando a infinidade de
possibilidades de pesquisas e debates que articulam gênero, religião e
religiosidades, este simpósio temático pretende reunir trabalhos cujo interesse
resida em articular esses eixos temáticos e sua operacionalização nos mais
distintos contextos históricos. |
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História e Literatura: diálogos possíveis | 01/09/2021 | 03/09/2021 |
Os escritos literários comportam uma
imensidão de substratos para o entrecruzamento de fontes e problemas no campo
da História. Sob essa perspectiva, o simpósio temático pretende reunir
pesquisas que discutam história e literatura a partir dos debates teórico-metodológicos
que privilegiam as relações entre a realidade e a ficção, relacionando
circunstâncias de produção, circulação e recepção da cultura escrita e
literária. O cerne da proposição contempla as narrativas textuais enquanto
objetos culturais e formas de interpretação de lugares sociais, cingidas por
condições políticas, socioeconômicas e culturais dos sujeitos históricos que
orbitam em torno do universo da produção intelectual. São privilegiadas
abordagens dedicadas a pensar as interações incessantes e relações simbióticas
entre textos e contextos, no afã de investigar a historicidade inerente às
narrativas literárias por intermédio da lógica social do texto (SPIEGEL,
1997), bem como a possibilidade de estudo da literatura no entrecruzamento do micro
e do macro-histórico, entre o local e o global, em um movimento de variação das
escalas de análise. SPIEGEL,
Gabrielle. The Past as a Text. Nova York:
John Hopkins University, 1997. |
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Historicidades e Temporalidades em uma Amazônia Intercultural | 01/09/2021 | 03/09/2021 |
Esta sessão objetiva
reunir pesquisas do Ensino de História que dialoguem com as categorias de interculturalidade
na Amazônia. Presente com maior destaque nas questões educacionais, simbólicas
e territoriais, este tornou-se um campo amplo que, questiona modelos culturais
nacionais, homogeneizantes e integradores. Este questionamento decorre
sobretudo do reconhecimento que as diversidades sociais na Amazônia estão atravessadas por tradições culturais,
diaspóricas e de valores civilizatórios elaborados pelos povos da região. Esta sessão coordenada justifica-se por extrapolar as
ideias postas pelo multicultural e a coexistência pacífica de diferentes
culturas. Propõe um exercício reflexivo sobre as
assimetrias decorrentes da formação histórica e propõe revisitarmos questões
sobre: Como nos construímos social e culturalmente? Quais fatos negamos e
silenciamos? E quais afirmamos, valorizamos e integramos na cultura hegemônica?
A
proposição deste debate justifica-se pela necessidade no Ensino de História de
produção permanente de um pensamento crítico a partir dos subalternizados pela
modernidade europeia capitalista e um projeto teórico voltado ao repensamento
crítico e transdisciplinar, em contraposição as tendências acadêmicas
dominantes de perspectiva eurocêntrica de construção do conhecimento (CANDAU, 2018). Deve-se ainda considerar a
perspectiva que liga o crescimento da pauta intercultural à agenda de direitos
humanos e cidadanias étnicas dos povos amazônidas. Ou seja, a
interculturalidade é chave de leitura conceitual, mas também instrumento da
luta por direitos. |
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Mediação e estratégias para o uso de fontes históricas no ensino | 01/09/2021 | 03/09/2021 |
O uso de novas e diferenciadas linguagens para o ensino, como as imagens
e documentos históricos, estimulou a substituição do ato de memorizar pelo
exercício da crítica reflexiva dos acontecimentos. No ensino de história,
percebe-se ao analisar os materiais didáticos que a preocupação recente é a
formação de sujeitos ativos, participativos e com criticidade. Levar para as
aulas documentos históricos, significa colocar o aluno na análise de
realidades passadas, propiciando a percepção de um processo investigativo. O
uso de fontes permite ao professor questionar acontecimentos de uma maneira
reflexiva. São experiências e propostas de trabalho que focam na seleção de
documentos variados e sua utilização em sala de aula na busca de uma visão
crítica por parte dos alunos que são tema desta proposta de Simpósio Temático
que busca unir proposta de trabalho que versão sobre o uso de fontes históricas
em sala de aula
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Multimídias, tecnologia e o processo Ensino-aprendizagem de História | 01/09/2021 | 03/09/2021 |
Nos últimos anos, observamos a popularização de diversos eletroeletrônicos como notebook, ipod, virtual reality, tablet, iphone, vídeo game, entre outros. Até a década de 1990, esses equipamentos eram possíveis de serem imaginados apenas em filmes futuristas como 2001: A Odisseia no Espaço (1968), Tron: Uma Odisséia Eletrônica (1982) ou De Volta para o Futuro 2 (1989). Esses aparelhos imaginados pelas indústrias cinematográficas e agora comercializados em lojas de departamentos variados, criaram e estão criando novas necessidades, despersonalizam e, ao mesmo tempo, reformulam as relações sociais. A utilização desses eletroeletrônicos em ambientes escolares tem provocado debates por parte de estudiosos no campo da educação. Tais discussões estão para além das preocupações referentes às variedades de equipamentos comercializados, de suas formas de inserção nos imaginários sociais e do modo como vêm modificando as relações sociais. Este Simpósio Temático justifica-se pelo fato de que se faz necessário problematizar os usos desses dispositivos no processo de ensino e aprendizagem e no Ensino de História, pois a relação entre professor-aluno-conhecimento, assim como, entre aluno-aluno, tem sido transformada a partir dos usos das Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação (TDIC). Alguns objetivos são: levantar questões referentes às TDIC e suas interfaces com o ensino; problematizar a incorporação do lúdico pelas TDIC na educação e no ensino de História; e apontar para as possibilidades de produção de material didático a partir dos suportes oferecidos pelas TDIC. Dessa forma, esta proposta aceitará trabalhos que problematizam o conceito de tecnologia, seus usos na educação e as possibilidades de elaboração, desenvolvimento e produção de materiais didáticos. É imprescindível que discutamos sobre a inserção e o tratamento das TDIC no ambiente educativo. Além disso, o Simpósio também contemplará trabalhos dedicados à avaliação crítica de jogos digitais e outras mídias utilizadas em ambientes de aprendizagem. |
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Tecnologia e ciência: possibilidades para ensinar história | 01/09/2021 | 03/09/2021 |
O propósito desse simpósio procura reunir professores
pesquisadores que utilizam as tecnologias como recurso nas aulas de história,
pensando em diferentes temáticas que provoque uma mobilização interdisciplinar
possibilitando ampliar as discussões no ensino de história. Assim sendo, no ato
do ensino de História pode-se apresentar o passado pelas suas múltiplas
características, visto que as relações entre as tecnologias digitais e o
conhecimento demandam uma série de adaptações e mudanças no cotidiano dos
envolvidos, esses recursos aproximaram bilhões de pessoas, possibilitando
acesso a várias informações, mensagens, memes,
prints, notícias, incorporando uma
diversidade de dados (MAYNARD, 2011). Por isso, o acesso em enorme quantidade
há uma diversidade de públicos de informações e fontes promovendo a abertura de
bibliotecas, arquivos, museus ao grande público, incluindo potencial fonte de
acesso para os professores e alunos (LUCCHESI, 2013, p 11-12). LUCCHESI,
A história e historiografia digital: diálogos possíveis em uma nova esfera
pública. In: Simpósio Nacional de
História: Conhecimento Histórico e Diálogo Social XXVII, Natal, 2013. |