Programação


III Seminário de Práticas Pedagógicas e Metodologias Ativas para uma Educação Inovadora

ILLA - UNIFESSPA

15/05/2023 

PROGRAMAÇÃO

Leia com atenção!

As comunicações estão separadas em quatro blocos (1, 2, 3 e 4), cada um deles tem um link para apresentações comum a todas as apresentações daquele bloco.

Todos os links são acessíveis.

Se houver prejuízo em algum link, outro será disponibilizado, imediatamente, sempre no local da programação. Este é o nosso canal de comunicação imediata.

Consulte sempre a página do evento para outras informações:

https://sigeventos.unifesspa.edu.br/evento/METALab

Mesa de abertura

Será transmitido pelo canal UNIFESSPAONLINE – em breve publicaremos o link aqui na programação.

08h:30 – Composição da mesa de abertura

 

Francisco Ribeiro da Costa - Reitor da UNIFESSPA

 

Francisco de Fátima da Silva - Diretor Geral do Instituto de Linguística Letras e Artes – UNIFESSPA

 

Maria Christina S. F. Cervera – Diretora Adjunta do Instituto de Linguística Letras e Artes – UNIFESSPA

 

José Elisandro de Andrade - Diretor Geral do IGE - Instituto de Geociências e Engenharias – UNIFESSPA

 

Magno Rodrigues Barros - Diretor da 4º Unidade Regional de Educação de Marabá

 

Felipe Elven Moura Campos - Coordenador do Departamento de Tecnologias Educacionais - SEMED – Parauapebas

Kyla Jardim -  University of Victoria – UVIC – Canadá

 

Prof. Dr. Diógenes Henrique de Siqueira Silva - Assessoria de Relações Nacionais e Internacionais  

 

Comunicações coordenadas

 Bloco 1 – Início: 14h:00

Link para apresentações: https://meet.google.com/mna-viqs-ksk


1. DESENVOLVIMENTO DO PENSAMENTO COMPUTACIONAL, MUNDO DIGITAL E CULTURA DIGITAL NA EDUCAÇÃO BÁSICA - COMPLEMENTO À BNCC 

Coordenador: Fábio Correia de Rezende - Doutorando em Ensino - Univates, Me. em Ciência da Computação - UFBA.

Resumo: Em 07 de fevereiro de 2022, o CNE aprovou as Normas sobre Computação na Educação Básica (EB) – Complemento à BNCC. Desde 2015, a SBC, Undime e IES vêm discutindo sobre essas normas. Em 2023, o governo federal instituiu a Política Nacional de Educação Digital, lei 14.533, que reforça as normas de 2022 e corrobora para a inserção da computação na EB. O complemento à BNCC está estruturado em 3 eixos: Pensamento Computacional (PC), Cultura Digital (CD) e Mundo Digital (MD). Ambos com suas competências e habilidades, e propostas de desenvolvimento por meio da computação desplugada ou plugada. Assim, o objetivo da comunicação coordenador é discutir e analisar pesquisas concluídas ou em andamento sobre o desenvolvimento de forma interdisciplinar e/ou transversal dos eixos citados. Os específicos são: conhecer por meio de relatos de experiências como o PC é desenvolvido na educação básica por professores que não são da área de computação; discutir como as ações didáticas e pedagógicas desenvolvidas na educação básica contribuem para a CD e o MD; Discutir sobre a inserção da computação na EB. Justifica-se devido às dificuldades que a educação pública brasileira enfrenta para colocar em prática esse complemento. Espera-se, a participação de autores por meio de pesquisas sobre a temática exposta para esse evento.

Palavras-chave: Pensamento Computacional; Cultura Digital; Mundo Digital; BNCC.

2. O DESENVOLVIMENTO DO PENSAMENTO COMPUTACIONAL NA ESCOLA POR MEIO DO SCRATCH: UMA ANÁLISE SOB A PERSPECTIVA DIDÁTICO-PEDAGÓGICO CONSTRUTIVISTA

Palestrante: Fábio Correia de Rezende - Doutorando em Ensino - Univates, Me. em Ciência da Computação - UFBA.

Resumo: Sob a perspectiva didático-pedagógico construtivista, neste artigo, apresentamos resultados da análise de publicações sobre o uso do Scratch em ambientes educacionais para o desenvolvimento das habilidades do pensamento computacional (PC). As publicações foram selecionadas a partir da revisão sistemática da literatura de Bordini et al (2016), verificamos que o Scratch é o recurso computacional mais utilizado para desenvolvimento das habilidades do PC. Para a análise das publicações, utilizou-se os trabalhos de Baviskar, Hartle e Whitney (2009), que citam quatro critérios para identificar se um recurso ou ação didática possui metodologia didático-pedagógico construtivista. Assim, identificamos nos trabalhos analisados algumas estratégias que possuem os critérios e para que sejam caracterizados sob a perspectiva didático-pedagógico construtivista.

3. METODOLOGIAS ATIVAS NA SALA DE AULA DA GRADUAÇÃO EM LETRAS: PROFESSORES E ALUNOS EM AÇÃO

Palestrantes: Jefferson Luis da Silva Cardoso e Rosângela Araújo Darwich

Resumo:Este estudo versa sobre metodologias ativas usadas como estratégias de ensino nas salas de aula da educação superior, haja vista seu caráter inovador no processo de ensino e aprendizagem. Pesquisas recentes de autores como Berbel (2011), Barnett (2005), Freire (2015), Moran (2013) e Pereira (2012), dentre outros, demonstram que metodologias ativas têm povoado as salas de aula das universidades e promovido resultados satisfatórios na elaboração, produção e disseminação de novos conhecimentos. O objetivo é analisar a percepção dos discentes acerca do uso de metodologias ativas por parte dos professores. Tais metodologias visam o fortalecimento da autonomia, liberdade de pensar e agir dos alunos, na medida em que eles passam a ser o centro do processo de ensino, tornando-se agentes promotores de novos conhecimentos, saberes e práticas. Quanto à metodologia, esta pesquisa de campo é baseada na utilização de um questionário fechado e na análise quantitativa dos dados coletados com 52 participantes do curso de Letras – Língua Portuguesa. Como resultados, aponta-se para: a) clareza sobre os diferentes estilos na transposição dos conteúdos; b) metodologias ativas não sendo um tema novo; c) estratégias como sala de aula invertida, ensino híbrido e estudo de caso como sendo os mais vivenciados; d) alteração significativa e positiva do processo de ensino e aprendizagem; e e) desempenho geral dos estudantes considerado excelente.

 

 

Bloco 2 – Início: 14h:00

Link para apresentações: https://meet.google.com/yks-gmaq-jso

 

1. A PERSPECTIVA PÓS-HUMANISTA E SUAS CONTRIBUIÇÕES NA EDUCAÇÃO CONTEMPORÂNEA

Coordenadora: Josefa dos Santos Silva (Doutoranda - UFNT)

Resumo: O objetivo é propor debate numa perspectiva pós-humanista, questionando o que é ser pós-humano e quais suas contribuições para a educação contemporânea. Estamos numa relação pós-moderna em que o lucro resiste, o neocapitalismo tecnológico fortalece suas relações interlocal e global, utilizando-se da tecnologia digital, e nós necessitamos reconstruir esta relação pensando-a mais ética e menos exploradora. Isto requer reconstruir nossas crenças neste território de negociações que é a escola. Nesta perspectiva, reflexionamos: quais contribuições do pós-humanismo para a educação contemporânea, considerando que todo pensar agir inscreve-se em nossas concepções e vivências? Como mediar e intervir reconectando a escola a um mundo que não embarque unicamente na emergência do neocapitalismo tecnológico? Tais problematizações são pensadas no campo teórico dos estudos de Donna Haraway(2009), Braiddoti(2013), Pennycook(2016, 2018), Leffa(2019) entre outras contribuições, reconhecendo que na educação contemporânea precisamos nos reconectar e acreditar que podemos reconstruir vivências com ética e diálogo neste mundo transitório e movimentadiço.

2. EXPERIÊNCIAS COM METODOLOGIAS ATIVAS NO ENSINO BÁSICO E TÉCNICO

Coordenadora: Profª. Ms. Jane Catia Pereira Melo (SEMED/CANAÃ DOS CARAJÁS)

Resumo: Este III Seminário Temático visa expor práticas pedagógicas que levam os alunos a realizarem atividades dentro do novo contexto de educação, apresentar produtos educacionais com metodologias ativas como recursos, materiais e ferramentas que estimula a aprendizagem ativa e participativa. Serão bem-vindas pesquisas que discutam experiências educacionais mais dinâmicas e engajadoras, que, promova a autonomia e a criatividade. Existem vários tipos de produtos educacionais com metodologias ativas, como jogos educativos, simuladores, plataformas e aplicativos digitais, dispositivos de realidade virtual e aumentada, entre outros. Esses recursos são usados em salas de aula, ambientes de formaão e educaão coorporativa, visando aumentar a eficiência e os resultados da aprendizagem. Algumas metodologias ativas que podem ser utilizadas nesses produtos são a aprendizagem baseada em projetos, a aprendizagem cooperativa, a aprendizagem experiencial, a sala de aula invertida, entre outras. O uso delas estimula a construção do conhecimento, incentivando habilidades como trabalho em equipe, comunicação, pensamento crítico e resolução de problemas. Tais produtos são cada vez mais populares em todo o mundo e têm se mostrado eficientes para melhorar os resultados da educação. Exemplos de produtos educacionais com metodologias ativas: Khan Academy, Kahoot, Lego Education, Classcraft, Minecraft. 

3.ESTAGIÁRIO E SEU TRABALHO DE INCLUSÃO E INTERVENÇÃO NA EDUCAÇÃO INFANTIL

Professor: Marcos Brito de Jesus

Resumo: Estágio supervisionado realizado em uma escola pública municipal de Marabá — PA, no N.E.I Augusto Bastos Morbach na série jardim II, no ano de 2023, o estagiário auxiliou uma criança de 5 anos, diagnosticada segundo seu laudo médico com sequela grave e definitiva decorrente de transtorno espectro autista grave. Evoluindo com retardo do desenvolvimento-neuropsicomotor com atraso cognitivo e estereotipias graves e TTO (tratamento/terapia) do comportamento grave. Foi realizado com o aluno atividades como: identificação das cores mediante garrafas pet pequenas com água e tinta guache, brincadeiras de identificação de letras e números com letras de plástico. O trabalho teve o objetivo de desenvolvimento de: habilidade de autocuidado, de habilidades sociais e cognitiva, de gerenciamento de comportamentos desafiadores, como agressão, autoagressão, birras e estereotipias. O trabalho foi realizado para evitar situações que levem o menino a aprender sem muita agitação e de forma lúdica, assim como diz Maria Montessori sobre o desenvolvimento da criança “Podemos dizer que a criança brinca em todos os exercícios que pratica. Mas estes jogos levam-na a conquistar a habilidade, os poderes necessários à sua formação, ao seu desenvolvimento.” (MONTESSORI, 1949, p. 200). Foi identificado que com o apoio do estagiário, professora, cuidador e demais profissionais da escola que o aluno vem progredindo de forma lenta, porém constante em seus estudos.

Palavras-chave: criança; aluno; escola.

4. A IMPORTÂNCIA DA FORMAÇÃO CONTINUADA NA (RE)CONSTRUÇÃO DA IDENTIDADE PROFISSIONAL DO PROFESSOR DO ENSINO FUNDAMENTAL II NO CONTEXTO DO USO DA TECNOLOGIA COMO FERRAMENTA PEDAGÓGICA

Palestrantes: Franqueslane Ferreira de Lima, Núria Americo de Azevedo e Marco Djalma Miranda da Silva

Resumo: O presente trabalho visa contribuir para a discussão da formação continuada e a (re)construção da identidade profissional do professor do Ensino Fundamental II no contexto do uso da tecnologia como ferramenta pedagógica, apresentando algumas reflexões sobre a formação inicial e continuada de professores, bem como a eficácia dos recursos tecnológicos no processo ensino e aprendizagem. Partindo das concepções acerca da aquisição das linguagens e das identidades como produções socioculturais e cognitivas, objetivando analisar as identidades de professores das séries finais do Ensino Fundamental, especificamente os de Linguagens da rede municipal de Gurupi-Tocantins, em relação aos usos de tecnologias digitais. Nesse sentido, socializamos os resultados da referida pesquisa, no sentido de colaborar com a discussão acerca da formação docente contemporânea, contribuindo para a reflexão da prática pedagógica em tempos de cibercultura e sua inter-relação com conhecimentos, habilidades e atitudes para atuação de professores no cenário educacional cada vez mais impactado pelo uso de Tecnologias Digitais, fundamentando-se nas teorias de Buzato (2010), Cavalcanti (2006), Moita Lopes (2002), Perrenoud (2002), Ribeiro (2020), dentre outros. Promovendo assim a ampliação do conhecimento através de uma formação reflexiva dentro de uma concepção de educação linguística crítica que se comprometa com a diversidade e a formação humana em uma perspectiva pós-humanista. 

5. TRANSDISCIPLINARIDADE: INTERAÇÕES ENTRE TECNOLOGIA E PRÁTICAS PEDAGÓGICAS

Professora: Vanessa da Silva Oliveira (SEMED/CANAÃ DOS CARAJÁS)

Resumo: Esta comunicação coordenada, abre espaço para submissão de pesquisas que discutem experiências pedagógicas inovadoras visando a transdisciplinaridade. As práticas pedagógicas de transdisciplinaridade buscam integrar diferentes áreas de conhecimento e promover a colaboração entre estudantes e professores, com o objetivo de abordar problemas complexos e desenvolver soluções mais abrangentes e eficazes. Dessa forma, pode-se afirmar que a tecnologia da informação fornece ferramentas e plataformas para ajudar no ensino e aprendizagem. Assim, para se ter uma compreensão mais ampla e aprofundada dos desafios e oportunidades relacionados ao uso da tecnologia no ensino é necessário adotar uma abordagem transdisciplinar. Dessa forma, é possível ajudar a promover a colaboração entre os componentes curriculares, que muitas vezes trabalham isoladamente, mas que podem se beneficiar da integração de seus conhecimentos e habilidades. Portanto, a transdisciplinaridade é vista como uma abordagem valiosa que pode explorar as interações entre tecnologia e ensino, promovendo uma colaboração mais efetiva entre as diversas disciplinas e ajudando a resolver problemas complexos, proporcionando que o ensino seja voltado a formação integral do estudante, com objetivo de tratar da aprendizagem em suas múltiplas dimensões.

 

Bloco 3 – Início: 14h:00

Link para apresentações: https://meet.google.com/awu-ndzm-chc

 

1. O USO DE METODOLOGIAS ATIVAS NO ENSINO DE LÍNGUAS ESTRANGEIRAS

Coordenadoras: Géssica Gonçalves Santos Gracioli (Doutoranda - UFNT)

Laissy Taynã da Silva Barbosa (Doutoranda - UFNT)

Resumo: A profissão docente carece de uma reflexão-crítica sobre as práticas e tomadas de decisão que influenciam nos saberes e na aprendizagem dos alunos. Dessa forma, constata-se que os professores precisam estar dispostos a novas estratégias, instrumentos e recursos que possam atender às necessidades e potencializar o processo de aprendizagem dos discentes de acordo com o contexto real em que eles atuam. Nesta sessão coordenada, portanto, visamos a apresentação, bem como a discussão de trabalhos e relatos de experiência relacionados ao ensino e aprendizagem de línguas estrangeiras mediado pelo uso de metodologias ativas. Propomos discutir trabalhos que abordem a reflexão da práxis, bem como o ensino de línguas estrangeiras, em especial inglês e espanhol, por meio de interfaces digitais, tais como aplicativos, programas e o uso da gamificação, apropriando-se de celulares, computadores, entre outras abordagens que fomentam a participação ativa no processo de ensino-aprendizagem, a criatividade e a consciência crítica dos estudantes. 

Palavras-chave: Línguas estrangeiras; Metodologias ativas; Interfaces digitais.

2. O USO DE METODOLOGIAS ATIVAS NO ENSINO DE LÍNGUAS ESTRANGEIRAS: UMA ANÁLISE DA LITERATURA NO PERÍODO PANDÊMICO E PÓS-PANDÊMICO

Palestrantes: Géssica Gonçalves Santos Gracioli (Doutoranda - UFNT)

Laissy Taynã da Silva Barbosa (Doutoranda - UFNT)

Resumo: As metodologias ativas cada vez mais têm proporcionado aos estudantes vivências enriquecedoras na aprendizagem, especialmente na aprendizagem de línguas estrangeiras. Nessa perspectiva, percebe-se um crescimento no uso de interfaces digitais nas salas de aula e fora dela para mediar a construção de conhecimento pelo professor. Entretanto, a partir da pandemia Covid-19, houve um estado emergencial em que a comunidade escolar precisou utilizar a tecnologia como recurso em suas práticas. Destarte, entende-se que a publicação de artigos e/ ou relatos de experiência acerca do uso de tecnologias foi potencializada nos meios de divulgação científica. A presente proposta de trabalho, portanto, tem como objetivo revisar a literatura de pesquisas brasileiras acerca do uso de metodologias ativas no ensino de línguas estrangeiras, especificamente as línguas espanhola e inglesa, no período pandêmico e pós-pandêmico. Para tanto, foi realizada uma revisão teórica sobre as metodologias ativas no ensino de línguas (Berbel, 2011; Moran, 2015, 2018; Leffa, 2006; Rojo) e parte-se de uma abordagem qualitativa para interpretação dos dados que articulam as metodologias ativas no ensino de línguas estrangeiras, considerando o recorte temporal de 2020 a março de 2023 indexadas no Portal de Periódicos da Capes. 

Palavras-chave: Línguas estrangeiras; Metodologias ativas; Período pandêmico; Pós-pandemia; Ensino.

3. APRENDENDO A ENSINAR A LÍNGUA INGLESA NA CONTEMPORANEIDADE COM O AUXÍLIO DAS TICS: RELATO DE EXPERIÊNCIA

Palestrantes: Tatiane Figueiredo Barbosa e Ana Lourdes Sousa Pereira

Resumo: Na situação de ensino-aprendizagem, o papel do professor é guiar os aprendizes no caminho do conhecimento. Com isso, usar métodos que auxiliam o docente em repassar o conteúdo a ser ensinado é de suma importância para facilitar tanto a aprendizagem do alunado quanto a metodologia adquirida pelo professor. Portanto, na presente pesquisa será mostrado o uso das TICs como facilitador da aprendizagem, em uma disciplina de graduação em Língua Inglesa, possibilitando ao graduando a possibilidade da praticidade em educar utilizando tecnologias digitais e de melhorar a qualidade do ensino. Para tanto, o objetivo norteador da pesquisa será propor a reflexão e ação sobre os novos papéis de aprendizes e educadores em ambientes de aprendizagem baseados nas TICs. Seguidamente de propostas para fomentar o senso crítico sobre a tecnologia de informação e comunicação existentes, a maneira como estão sendo usadas e a forma que devem ser incluídas na sociedade. Além disso, também discutir os conceitos de interação, interatividade, colaboração e cooperação no uso de tecnologias na sala de aula. Nesta pesquisa, será relatado o ponto de vista de ouvinte na disciplina de Práticas em TICs no Ensino de Línguas ofertada ao curso de Letras Licenciatura em Língua Inglesa e Literaturas, na turma de 3° período da Universidade Estadual da Região Tocantina do Maranhão.

4. RELATO DE EXPERIÊNCIA NO ENSINO ONLINE DA LÍNGUA INGLESA COMO LÍNGUA FRANCA

Palestrante: Heloisa Melo da Silva

Resumo: Com o avanço da tecnologia, ensinar fora do ambiente tradicional da sala de aula com cadeiras e um quadro, muitas vezes, pode parecer assustador, por se tratar do “novo”. Assim, deixar o ensino tradicional e pensar que este novo pode ser eficaz no ensino e aprendizagem de línguas, por exemplo, é algo muito discutido na academia. Neste trabalho tenho como intuito apresentar um relato de experiência como docente de Língua Inglesa na perspectiva de Língua Franca ao longo de 3 anos na modalidade online. Para tanto, discuto acerca dos desafios e os benefícios de lecionar utilizando interfaces digitais, bem como discorro acerca dos questionamentos sobre como o processo de ensino-aprendizagem de inglês pode se dar de maneira eficaz usando tais meios. Utilizo neste relato o pós-método como abordagem de ensino, tal como defendido por Kumaravadivelu (2003), visto que ao usar abordagem comunicativa no ensino de Língua Inglesa como Língua Franca, observou-se o processo de aquisição da linguagem na vida real de maneira eficaz. Desse modo, percebeu-se que todos os alunos que se propuseram a dedicar-se às aulas online, participando dos momentos de interação que a própria abordagem de ensino recomenda, obtiveram sucesso ao final do curso, alcançando não só a fluência mas também a proficiência de maneira crítica.

 

Bloco 4 – Início: 14h:00

 

Link para apresentações: https://meet.google.com/yki-ywyo-jhi

 


1. PROCESSOS DE APRENDIZAGENS: RELATOS DE PRÁTICAS FUNDADAS NAS METODOLOGIAS ATIVAS

Coordenação: Profa. Dra. Maria Christina da Silva Firmino Cervera (FAEL/UNIFESSPA)

Resumo: Concebemos por metodologias ativas as estratégias de ensino-aprendizagem que propõem a superação da fragmentação disciplinar do conhecimento, que estimule a aplicação, na vida real, considere o contexto, levando o aprendiz ao protagonismo e à construção de seu projeto de vida. Esta estratégia fundamenta o processo de aquisição de conhecimentos onde aquele que aprende desenvolve autonomia, pois participa, ativamente, de todo o processo. As metodologias ativas são complementares ao processo de ensinar-aprender e objetivam à formação de pessoas mais críticas e proativas, sendo uma abordagem baseada na problematização da realidade, fundada na construção de projetos. Posto isso, esta Comunicação coordenada pretende reunir relatos de experiência, pesquisas em andamento, trabalhos aplicados em diversas áreas do conhecimento, produtos educacionais ou empresariais, resultados de projetos educacionais desenvolvidos por órgãos oficiais de ensino na esteira das metodologias ativas como, sala de aula invertida, gamificação, estudo de caso, Cultura Maker, entre outros.

Palavras-chave: Metodologias ativas; Transdisciplinaridade; Projeto.

2. METODOLOGIAS ATIVAS DE ENSINO-APRENDIZAGEM PARA TRABALHOS ACADÊMICOS CONFORME A ABNT – UM RELATO DE EXPERIÊNCIA

Palestrante: Celene Souza Figueiredo Araújo (UNFESSPA)

Resumo: Este trabalho está ligado ao Projeto de Pesquisa: Metodologias ativas de ensino-aprendizagem para elaboração de trabalhos da esfera acadêmica, coordenado pela Prof.ª Dr.ª Maria Christina Firmino Cervera. O objetivo geral é relatar a experiência de um projeto sobre escrita acadêmica, onde procuramos desenvolver capacidades de linguagem escrita nos alunos ingressantes da Universidade, com gêneros textuais da esfera acadêmica. Os objetivos específicos são: apresentar as normas mais básicas e utilizadas da ABNT; levar os alunos a entenderem o uso das ferramentas tecnológicas básicas para a elaboração de textos acadêmicos; conhecer/entender as estruturas formais dos gêneros textuais científicos, tais como: TCC; artigo; resumo expandido; resumo; resenha e fichamento. A justificativa para esta temática se dá pelo fato de que muitos alunos apresentam dificuldades para elaborar textos acadêmicos, no que diz respeito às normas técnicas de formatação. Sendo assim, procuramos desmistificar as normas da ABNT, tornando essas regras mais fáceis e prazerosas de utilizar. O trabalho foi desenvolvido por meio de oficinas para alunos calouros e indígenas da Universidade, e alcançou cerca de 40 discentes em cada oficina. Tivemos um resultado bem satisfatório que pôde ser observado a partir da interação entre os participantes, além de uma análise feita por eles ao final do trabalho, onde foi solicitado que eles escrevessem a opinião/avaliação deles em um papel e entregassem para os ministrantes.

Palavras-chave: Metodologias ativas; Trabalhos Acadêmicos, ABNT.

 

3. METODOLOGIAS ATIVAS DE ENSINO-APRENDIZAGEM PARA ELABORAÇÃO DA ESCRITA NA ESFERA ACADÊMICA

Palestrante: Letícia Victória Alves Borba (UNIFESSPA)

Resumo: Verifica-se que os problemas enfrentados pelos alunos ingressantes no campo universitário em relação à escrita acadêmica referem-se a uma escassa abordagem de tais recursos na educação básica, fazendo com que o aluno não desenvolva habilidades para o uso de tais ferramentas. Este projeto de pesquisa propõe a criação de um curso online de escrita acadêmica com base na abordagem das metodologias ativas e através de uma linguagem dinâmica e interativa para que o aluno compreenda e reflita sobre o contexto em que se insere e dessa forma criar habilidades de escrita em relação ao gênero textual científico. A metodologia utilizada por esta pesquisa baseia-se em uma revisão bibliográfica de autores na área das metodologias ativas para a educação do gênero textual científico. Os resultados esperados apontam para a ampliação da capacidade reflexiva acerca da escrita acadêmica no ambiente universitário, principalmente entre os alunos ingressantes em tal espaço.

Palavras – chave: Escrita Acadêmica; Metodologias Ativas; Curso Online; Gênero Textual Científico.

 

4. RELATO DE EXPERIÊNCIA NO ENSINO MÉDIO: AS CLASSES GRAMATICAIS DA LÍNGUA PORTUGUESA NO CONTO VENHA VER O PÔR DO SOL

Palestrantes: Bruno Brandão Lima (Graduando em Letras Português - FAEL/UNIFESSPA)

Ednaldo Alcesano da Silva (Graduando em Letras Português - FAEL/UNIFESSPA)

Evelin Cristine de França Vaccaro (Graduanda em Letras Português - FAEL/UNIFESSPA)

Gabriel Ribeiro Pereira (Graduando em Letras Português - FAEL/UNIFESSPA)

Lenara Ferreira Parente (Graduanda em Letras Português - FAEL/UNIFESSPA)

Marcela Machado Campelo (Graduanda em Letras Português - FAEL/UNIFESSPA)

Rejane César Araujo (Graduanda em Letras Português - FAEL/UNIFESSPA)

Thaissa Sousa de Souza (Graduanda em Letras Português - FAEL/UNIFESSPA)

Wállery Karulina Santos Menezes (Graduanda em Letras Português - FAEL/UNIFESSPA)

Resumo: O presente trabalho busca apresentar um relato de experiência, realizado em uma disciplina curricular, especificamente, Estágio Supervisionado em Língua e Literatura III, nas turmas de 1° anos do Ensino Médio, em que possui como objetivo, aproximar as classes gramaticais em conjunto a literatura brasileira diante da realidade dos determinados alunos, a fim de que compreendam que a Língua Portuguesa se constitui a partir dos seus falantes, em todo o âmbito socio interativo que façam parte. Nesse viés, com o auxílio das metodologias ativas, nesse caso, a sala de aula invertida, teve-se como proposta no primeiro momento, relembrar e/ou revisar as classes gramaticais a partir do uso didático do celular fora do espaço escolar. No segundo momento, após o contato prévio, foi possível realizar uma oficina em que os alunos pudessem socializar as suas compreensões e/ou entendimentos a partir da temática proposta, de modo que instigasse uma maior autonomia na busca do conhecimento para uma nova perspectiva de ensino-aprendizagem. Em um terceiro momento, com a mediação leitora do conto “Venha ver o pôr do sol”, de Lygia Fagundes Telles, a metodologia mostrou ser ainda mais eficiente, pois os alunos promoveram o debate espontaneamente a partir do material fornecido previamente, via WhatsApp. Diante disso, a atividade final da oficina, consistiu em propor a identificação e classificação das classes gramaticais no referido conto, bem como a construção de um novo final para o tal. 

Palavras-chave:  Classes gramaticais; Metodologias ativas; Literatura Brasileira.  

5.SALA DE AULA INVERTIDA: COMO TRABALHAR O COTIDIANO ESCOLAR E AS TEMÁTICAS SOCIAIS DENTRO DO ENSINO DE REDAÇÃO DO ENEM

Palestrantes: Amanda Cecília Nunes de Oliveira (Graduanda em Letras Português - FAEL/UNIFESSPA)

Amjtakati Jopeire Aikapatati (Graduando em Letras Português - FAEL/UNIFESSPA)

Beatriz Carneiro da Silva (Graduanda em Letras Português - FAEL/UNIFESSPA)

Carlos Eduardo Pascoa Alves (Graduando em Letras Português - FAEL/UNIFESSPA)

Dhemilly Sacramento Vanzeler (Graduanda em Letras Português - FAEL/UNIFESSPA)

Felix Barros Xavier (Graduando em Letras Português - FAEL/UNIFESSPA)

Giovanna Maria Alves Oliveira (Graduanda em Letras Português - FAEL/UNIFESSPA)

Vitoria Gomes Viana Matos (Graduanda em Letras Português - FAEL/UNIFESSPA)

Resumo: O trabalho em questão socializa as impressões e resultados obtidos durante a regência na disciplina de Estágio Supervisionado em Língua e Literatura III, ministrada pela professora Dra. Maria Christina da Silva Firmino Cervera. O estágio foi desenvolvido por oito discentes do curso de Licenciatura em Letras Português, em turmas de 3º ano do ensino médio, de uma escola pública de Marabá-PA. O projeto desenvolvido tinha por objetivo promover condições para que os alunos produzissem um texto dissertativo-argumentativo no modelo ENEM, uma vez que o nosso objeto de estudo estava focado em perceber a recepção e se há, ou não, um efeito positivo no que diz respeito à participação dos alunos ao aplicarmos uma das estratégias de metodologias ativas, especificamente da sala de aula invertida. Para tanto, tomamos como base a Sequência Didática de Joaquim Dolz (2004), Brasil (2018) que institui competências e habilidades a serem desenvolvidas em sala, bem como implementar ao plano de aula uma proposta que prevê um ensino criativo, seguindo os pressupostos de Andreson P. Silva et al. (2018). Deste modo, as concepções teóricas utilizadas possibilitaram um melhor desenvolvimento metodológico que ampliasse o tema do bullying na escola e suas consequências. Com a aplicação dessa prática, obtivemos um aumento no que diz respeito à interação e envolvimento dos alunos com a temática abordada, bem como notamos a inserção ao contexto escolar vivenciado por eles, traços que ficaram marcados pelo perceptível interesse dos alunos na aula e feedback obtido em conversa com a turma e coordenação da escola.

Palavras-chave: Estágio Supervisionado; Estratégias; Metodologias ativas;

Redação do ENEM; Bullying.

Teremos outras inscrições que serão, em breve, publicadas.

A Comissão Organizadora